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sexta-feira, 25 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014
“Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter frequentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.”

Martha Medeiros

Feliz dia do escritor para todos os que fazem da palavra uma forma de salvação e obrigada a todas as escritoras e escritores que passaram pela minha vida e me transformaram. Que a gente tenha sempre a literatura, a arte, o cheiro de livro novo e as páginas amareladas de livros antigos.

terça-feira, 22 de julho de 2014

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terça-feira, 22 de julho de 2014
Que sei eu das coisas? Não sei nada. Eu achava que tinha uma conexão com o cosmos. Não tenho. Tremenda sacanagem, pois eu cresci achando isso. Eu tinha um jeito todo particular de olhar as estrelas, sentir os cheiros, esperar o tempo passar, deitar no céu, voar no chão. Eu tinha toda uma intimidade com este tudo que nos cobre e preenche. Eu até falava com o desgraçado. Eu falava com o tudo. Hoje eu falo: é tudo. A vida é uma tragédia mesmo e eu fico aqui esperando a hora dessa catarse, que nunca chega. Condição humana. Hoje eu acordei desconectado. E olha que a internet está ligada.
— Vaner Micalopulos 
Mesmo que eles brigassem todos os dias, chegavam num ponto onde os dois cansavam, e pensavam em tudo… Horas depois um deles se rendia dizendo: “Ei amor, vamos ficar bem? Eu sinto sua falta (…)" Aquilo era mais lindo que qualquer outra declaração de amor.
— I’ll never stop loving you.
O amor não é feito de palavrinhas idiotas, o amor é feito de grandes gestos, como aviões levando faixas sobre estádios, propostas em telões, ou palavras gigantes escritas no céu. O amor é ir mais além mesmo que doa, deixando tudo pra trás. O amor é encontrar uma coragem dentro de si que nem se sabia que existia.
— ABC do amor.

domingo, 20 de julho de 2014

domingo, 20 de julho de 2014
"Talvez eu não perceba, mas devo ter conseguido coisas boas daquele amor. Ele era engraçado. Ele era esquisito. Ele dizia que eu era linda. E me fazia ter coragem. Ou melhor: fazia-me ver a coragem que há em mim. É, que bom. Hum, que delícia. Saber que fui, que sou capaz de pegar um carro e ir até um lugar, sordidamente higienizado, e dar. Eu dei. Eu dou. Eu gosto de dar. Presentes, sorrisos, bons assuntos. Adoro proporcionar boas histórias. Fazer pessoas rirem. Ou não: Fazer as pessoas não acharem graça alguma. Perturbar. Surpreender. Fazer sofrer. Oras, eu dou. Dou, porque acho que vivo de arte. Sou arte. Mesmo quando ninguém me vê. Quando estou com o meu pijaminha quadriculado, branco e preto, de flanela. Sou arte, agora, nesse instante."

Fernanda Young 
Descobrindo as palavras © 2014